O marketing é a alma do negócio
Muito obrigado, Ana Paula, pelos dois sacos de cafés especiais que você me mandou de presente.
Você tem toda a razão, o marketing é a alma do negócio. Você foi rápida, pegou carona na crônica em que eu falei da redução das quantidades dentro das embalagens, entre outras, de café e me mandou de presente dois sacos dos cafés da sua torrefação artesanal.
Parabéns! É assim que o mundo gira e as coisas acontecem. Quem fica esperando é poste. O maná não cai do céu faz muito tempo. Nos dias de hoje, há uma certa justiça que recompensa quem batalha, quem vai atrás e não deixa o andor cair.
É bom saber que você é ouvinte da Rádio há mais de 20 anos. Faz 30 que estou diariamente no ar, então, dependendo do seu horário, faz tempo que você me ouve, o que é melhor ainda, porque mostra ao patrocinador que temos audiência, que o patrocínio não é dinheiro jogado fora, nem um investimento sem retorno.
Cresci numa fazenda originalmente de café. Não era das maiores, no seu auge chegou perto de 700 mil pés. Na minha vez, duas gerações depois, o cafezal estava reduzido a algo próximo de 300 mil.
Mas era o cafezal! E a rotina do funcionamento da fazenda se baseava nele. Com o sino do terreiro tocado pelo administrador dando o ritmo da jornada. Começo, meio e fim.
Às seis da tarde, os sinos da capela tocavam a Ave Maria e pouco depois entrávamos no mato para caçar, ainda que sendo raro matarmos alguma caça.
O terreiro era um espaço especial. Quando tinha café, remexíamos os carreiros atrás dos filipes, os grãos gêmeos, colados uns nos outros, que trocava com minha avó… Muito obrigado pelo café e pelas lembranças!
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