Natal

Natal é festa de paz, entrega, compaixão e esperança. O nascimento do menino na manjedoura traz uma mensagem simples, na qual o bem pode vencer o mal. Depende de nós fazermos nossa parte para garantir o final feliz. 

Mas tem alguma coisa errada no mundo. O mundo parece doente, como se a pandemia do coronavírus tivesse um efeito que as vacinas não conseguem debelar e que se espalha em todos os países, em todas as cidades, em todas as regiões.

É hora das pessoas de bem se unirem para resgatar os princípios básicos de todas as civilizações e o Natal é o momento para isso, o gancho para mudar o final da história, trazer o bem de novo para o jogo, tirando de campo o mal que não pode vencer. Não pode, não pode!

Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte para isso acontecer. É preciso uma profunda imersão no mais escondido da alma e arrancar de lá o feio e o cruel que insistem em tomar o lugar que não é deles para encher a vida de sombras tenebrosas e comprometer a felicidade.

Eu sei que ninguém vai reverter o jogo sozinho. Não tem como acabar com as duas guerras que destroem o bom senso do planeta. 

Eu sei que não tem como acabar com a mais cruel de todas as guerras, que é a violência urbana correndo solta, atingindo inocentes e culpados sem perguntar quem é quem. 

Eu sei que não tem como uma única pessoa mudar as desigualdades que deixam mais feio o mundo. Não tem como acabar com a miséria e a falta de dignidade que cresce na miséria. Não tem como acabar com a fome.  

Mas é Natal e no Natal os milagres são possíveis. Se cada um fizer a sua parte, a soma de todas as vontades vai fazer esse mundo um lugar melhor e mais bonito.

___
Siga nosso podcast para receber minhas crônicas diariamente. Disponível nas principais plataformas: Spotify, Google Podcast e outras.