As diferenças de custo de vida

Estudo da Mercer comparou a variação de dez categorias, em dezessete cidades, com base na média de São Paulo

Uma pesquisa feita pela Mercer, denominada “Custo de Vida Nacional”, inspirada na tradicional pesquisa “Custo de Vida Internacional” da Mercer, focada na população expatriada e realizada desde 1990, avaliou dez categorias diferentes de serviços, em 17 cidades brasileiras. Para o cálculo, a média ponderada de todas as categorias foi comparada à média de São Paulo, cidade usada como referência. Para fornecer uma comparação de custos de maneira assertiva, em cada cidade foram avaliadas as mesmas mercadorias e marcas.

De maneira geral, a maior variação, de 62%, foi a de serviços domésticos. Na sequência, com 52% de variação, as refeições fora de casa, seguidas por: esporte e lazer (51%), cuidados pessoais (48%), álcool e tabaco (39%), roupas e tabaco (35%), refeições em casa (31%), serviços de utilidade pública (30%) e suprimentos domésticos (22%).

Entre as cidades, na categoria serviços domésticos, que inclui itens como diária para limpeza, babá e serviços de lavanderia, Porto Alegre é a mais cara, com custo de vida 7% maior que em São Paulo. Já Fortaleza e Recife registram um custo menor nesta categoria, sendo 34% abaixo da média paulista.

Na categoria refeição fora de casa, o Rio de Janeiro tem um custo 4% maior que o praticado na capital paulista. E no que quesito refeição em casa, o maior custo praticado é em Camaçari, 7% superior a São Paulo. Por outro lado, João Pessoa tem o custo mais baixo, 19% menor do que em São Paulo.

Entre outros quesitos, o estudo também constatou que a cidade que tem o maior custo em serviços de utilidade pública, que inclui itens como energia elétrica e telefonia, é a cidade de Curitiba, 28% acima da capital paulista, seguida por Fortaleza (20%) e o Rio de Janeiro (18%).

Em transportes, o que inclui desde preço de veículos 0 KM, como valor do transporte público, litro da gasolina, IPVA, tarifa de taxi, até itens de seguro e manutenção automobilística, a cidade de Porto Alegre é a mais cara, 6% superior à média paulista e a mais barata é Campinas (- 2%).

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