Os personagens esquecidos

[Crônica do dia 27 de março de 2001] Quem já ouviu falar de Pedro de Rates Hanequim? Com certeza pouca gente, muito pouca gente, quem sabe a mesma que conhece a figura de Maria da Grã, que também respondia por Terebé, e era irmã de Bartira, e se casou com…

Continuar lendo

O trânsito nas férias

Em janeiro, o trânsito dá sossego. É o contraponto para dezembro, quando as ruas paulistanas ficam completamente travadas, graças a uma soma perversa entre a incompetência da CET, a falta de educação de uma parte dos motoristas e a falta de competência para dirigir de outra. Não é uma soma…

Continuar lendo

A Clotilde e os saguis

Apesar de não ser uma cachorra de caça – ela é uma boxer -, a Clotilde ficou relativamente conhecida entre as pombas e os sabiás pela competência com que atacava as aves que invadiam suas tigelas de comida e água e as matava, depois de dar um salto e as…

Continuar lendo

O sol sob a névoa

[Crônica do dia 07 de agosto de 1997] Tem dias que a névoa que recobre São Paulo é tão forte que o sol aparece apagado, sem brilho, não como se ele fosse o sol, mas como se ele fosse a lua cheia, chegando fora de hora. É um cenário estranho,…

Continuar lendo

Tempestades de verão

Estamos no verão, então, nada mais lógico do que a cidade ser varrida pelas tempestades de verão que caem regularmente nesta época do ano, causando danos de todos os tipos, pessoais e materiais. Desde antes da fundação da antiga Vila de Piratininga, antes da fundação de São Paulo, a região…

Continuar lendo

A espatódea da rua Atlântica

[Crônica do dia 15 de janeiro de 2003] Quando eu era menino, uma vez, na fazenda, durante uma visita ilustre, um meu tio disse para o convidado francês, fascinado com a árvore florida, que o nome da espatódea era “mijá-mijá”. Mija-mija era o nome que nós dávamos à árvore por…

Continuar lendo

O trânsito nas férias

[Crônica do dia 25 de janeiro de 2000] É incrível, mas nem a chuva torrencial que cai nos dias de verão consegue piorar muito o trânsito de São Paulo durante as férias de janeiro. A cidade muda de jeito, fica com outra cara, mais mansa e mais amiga, menos neurótica…

Continuar lendo

Futebol é coisa séria

Futebol é coisa séria, por isso deixei esta crônica para o começo de 2023. A derrota da seleção brasileira no Catar é muito mais visceral do que pode parecer. Tem “pré” e “pós” da maior gravidade, capazes de interferir no humor do país e modificar o óbvio, como se o…

Continuar lendo

O importante é o que faz

Tem gente que nasce inteligente, nasce rica, tem pais importantes. Nada disso é mérito da pessoa. É sorte ou, como diziam os gregos, destino, o trançado das Parcas. Sorte a gente tem, mas não nos faz melhor, nem mais bonito, nem especial. Por isso, sorte a gente agradece e torce…

Continuar lendo

A árvore branca

[Crônica do dia 29 de julho de 1999] O Brasil é um país onde, de acordo com a tradição, neva pouco e mesmo assim, só em regiões muito especiais, localizadas bem ao sul do Trópico de Capricórnio. Dentro desse desenho, São Paulo, por enquanto ainda não viu neve, pelo menos…

Continuar lendo