Os 90 anos do Cristo Redentor
A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, está completando noventa anos. Foi inaugurada pelo Papa, que, no dia 12 de outubro de 1931, do distante Vaticano, acendeu as luzes da estátua através de um sinal de rádio especialmente instalado para a ocasião.
O “Cristo Redentor de braços abertos sobre a Guanabara” é dos monumentos mais belos construídos pelo ser humano em qualquer tempo de sua história. A enorme imagem erguida no alto do Corcovado, de braços abertos, acolhendo e abençoando a Cidade Maravilhosa, se equipara às pirâmides do Egito, à Acrópole de Atenas, ao Taj Mahal, à Torre Eiffel, à Catedral de Colônia, Notre Damme, Mosteiro da Batalha, Estátua da Liberdade ou qualquer outra maravilha do mundo, antigo ou moderno.
Sua construção é uma vitória da engenharia brasileira, especialmente se lembrarmos o Brasil do começo da década de 1930, nossa precariedade tecnológica e os enormes desafios envolvidos em colocar um monumento de suas dimensões no alto de um morro com mais de 700 metros de altura.
O Cristo Redentor é uma das sete maravilhas do mundo moderno. E faz jus ao título. Não só pelo local em que foi construído, mas pela beleza e majestade do conjunto envolvendo a natureza e a estátua.
Ver o Cristo no alto do Corcovado, de braços abertos protegendo a cidade, comove. Nos faz melhores, dá um sentido mais nobre ao ser humano e engrandece o brasileiro.
É este sentido que não pode se perdido, nem adulterado; que não pode ser diminuído ou achincalhado; que não pode ser esquecido.
O Cristo Redentor, gigante, do alto de seu pedestal de rocha, envia vários sinais. Quem sabe o maior e o mais importante é que o ser humano é sagrado e por isso não pode ser feito de joguete pelos poderosos do momento, até porque eles passam e o Cristo fica, assim como o povo.
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