O ônibus atômico

[Crônica de 18 de setembro de 1997] Depois de mais de 90 tiros, alguns a favor, mas a maioria contra o que causou danos de monta, o ônibus atômico, que varou a madrugada paulistana, dirigido por um homem com todas as condições de substituir Ayrton Senna no imaginário nacional, acabou…

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Ir ao cinema, ora ir ao cinema

[Crônica de 29 de janeiro de 2002] Ir ao cinema durante as férias deveria ser um prazer. Afinal, a cidade fica mais vazia, mais fácil de andar, sem a loucura neurótica dos dias normais do resto do ano. Inclusive, eu já tinha falado sobre isto.  Deveria, mas não é. Ou…

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A reforma para trás

[Crônica de 6 de maio de 2002] A prefeitura pretende reformar a praça da Biblioteca, na cidade. A praça D. José Gaspar é das praças mais tradicionais de São Paulo, com o prédio da biblioteca Mário de Andrade compondo um cenário único com árvores e estátuas e engraxates, que há…

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Lição de vida

[Crônica de 6 de fevereiro de 1998] Viver junto, ficar junto porque é bom e não pelas amarras de um pedaço de papel assinado embaixo, é mais do que uma arte, é um aprendizado. É descobrir lentamente como o outro é. Do que gosta, como gosta, por que gosta? Entender…

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Propaganda de cigarro

[Crônica de 16 de abril de 2003] O mundo gira e a “Lusitana” roda. Quando eu era menino, as mudanças eram feitas com a “Lusitana”. Depois que eu cresci, nem todas as mudanças continuam sendo feitas com a “Lusitana”. Assim também, nunca mais ouvi falar da “Maçanzinha”, o refrigerante que…

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CET merece fé?

Você acredita na CET? Você acha que a encarregada da ordem no caos das ruas da Capital merece fé? Em outras palavras, se a CET fosse a responsável por uma escola maternal, você colocaria seu filho nela? Pois é, este é o problema. Não sei de muita gente que colocaria…

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A praça Fernando Prestes

[Crônica de 14 de junho de 2002] Na semana passada fui a uma solenidade no comando Geral da Polícia Militar, na praça Fernando Prestes. Confesso que nunca tinha prestado atenção neste pedaço de São Paulo e que, mesmo conhecendo seus arredores, nunca tinha andado pela praça. A praça Fernando Prestes…

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É férias

É férias. Julho chegou e as escolas suspenderam as aulas em nome de um merecido descanso para os alunos. Antigamente era melhor. Tínhamos férias de dezembro até março, depois julho, o mês inteiro, e ainda sobrava tempo para meia dúzia de feriados, que, num país como o Brasil, esticava para…

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A boçalidade a serviço de um idiota

Faz pouco tempo, recebi um WhatsApp com uma notícia de jornal, informando a morte de um homem importante. Para mim, mais importante do que ele ser importante é que o falecido era irmão de um querido amigo de muitos anos. Como a informação veio embrulhada numa notícia de órgão de…

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A volta do bonde

[Crônica de 7 de junho de 2002] Eu sou velho, mas não tão velho assim, por isso me lembro dos bondes em São Paulo, mas não me lembro de mim dentro de um deles. A imagem mais clara que tenho daqueles estranhos veículos que andavam em cima de trilhos pelas…

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