Veganismo
Uma filosofia de vida que tem data de comemoração e adeptos no mundo inteiro
Ontem, 1º de novembro, foi o Dia Mundial do Veganismo. Quem criou o termo foi o jovem carpinteiro inglês, Donald Watson, o primeiro a criticar os vegetarianos. Ele também criou a Sociedade Vegana em 1962, em Londres, a fim de espalhar essa filosofia de vida para o mundo. Diferentemente dos vegetarianos, ainda que haja quatro classificações para eles, os veganos não consomem nada que seja de origem animal e os seus derivados, como leite e ovos, na alimentação, no vestuário e em outros aspectos.
As primeiras obras dedicadas ao vegetarianismo datam do século XIX, e quem impulsionou a concepção mais moderna de vegetarianismo foi o romantismo, um movimento artístico, político e filosófico, que se opunha ao iluminismo e ao racionalismo. Mas bem antes disso, o filósofo e humanista francês Michel de Montaigne publicou o livro “Ensaios”, no ano de 1580. Nessa obra, ele comentou que as índoles sanguinárias do ser humano em relação aos animais atestam propensão natural à crueldade.
No livro e no cinema, no famoso romance “Frankenstein”, em uma das passagens, o monstro vegetariano criado por Victor Frankenstein repudia o hábito humano de alimentar-se de animais. A obra da escritora britânica Mary Wollstonecraft Shelley foi publicada em 1817.
Não há estatísticas sobre o número de veganos no Brasil, mais em 2012, o Map Vag lançou o censo de pessoas vegetarianas, veganas e simpatizantes. Atualmente, são 31.300 cadastros, sendo 19.191 vegetarianos e 9.528 veganos. Além disso, São Paulo é o Estado do país com o maior número de veganos e vegetarianos.
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