Mão de obra está difícil
O assunto nunca foi fácil. Que o diga quem precisa de mão de obra especializada para arrumar seus problemas, que podem ir desde um encanador até o conserto de um relógio antigo.
Muita coisa hoje foi simplificada pelas seguradoras, que oferecem uma série de serviços para seus segurados. Como, para elas, o mau atendimento é propaganda negativa, prestam atenção nos prestadores cadastrados, garantindo um mínimo de confiança na qualidade do serviço oferecido.
Mas existem serviços que não são atendidos pelas seguradoras. Então é complicado não entrar numa fria ou contratar o profissional certo.
Começando pelo mais básico, um sapateiro pode ser bom ou não e, se o escolhido estiver no segundo grupo, um bom sapato, em vez de bem reformado, pode acabar no lixo.
E a coisa fica mais complicada quando se precisa de uma costureira para reformar uma roupa.
Para não falar nos riscos de escolher o mecânico errado e um problema simples se transformar numa novela sem fim e cara, porque o profissional escolhido era menos profissional do que se imaginava.
O rol é quase que infinito e pode envolver profissionais liberais, profissionais quase liberais, outros menos liberais e por aí a fora. O problema é saber qual o bom, qual o não tão bom e qual o ruim. Para não falar no preço, que é outro nó complicado de desatar.
O que é o preço justo? Muitas vezes um trabalho pequeno tem um preço alto porque por trás está a competência intelectual e essa é cara. Da mesma forma que um trabalho comprido pode custar barato porque não tem muita necessidade de especialização. É justo? Não é justo? Não é essa a discussão, mas tudo tem que ser considerado. Por isso, o ideal é pedir para os amigos se têm alguma indicação.
Mão de obra pode ser complicado.
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