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Vacina salva

Pode parecer incrível, mas a expectativa da vida humana aumentou exponencialmente em todos os continentes e nações por causa de ações implementadas pelo ser humano.

Quando Getúlio Vargas criou a Previdência Social brasileira com idade de aposentadoria abaixo dos cinquenta anos estava absolutamente certo. A vida média do brasileiro era menos do que cinquenta anos. Os cálculos atuariais estavam corretos, o brasileiro não ficaria muito tempo na conta da previdência. A estatística provava que ele morria antes de chegar nos cinquenta.

Essa conta não é exclusividade nossa. O europeu médio, em 1939, vivia pouco mais do que o brasileiro. Só que, depois da Segunda Guerra Mundial, o quadro começou a mudar. A ciência, acelerada pelo conflito, traz novas soluções e a saúde da população, graças a saneamento básico, tratamento da água e o progresso tecnológico, com a descoberta de novas drogas e equipamentos, muda de patamar. 

A idade média do ser humano sobe para números inacreditáveis, capazes de permitir se prever que, em poucas décadas, teremos passado os cem anos.

Para completar o quadro, a produção de alimentos e a possibilidade de sua conservação garante a energia necessária para o corpo viver mais e melhor.

Entre os produtos que geraram o milagre estão as vacinas. Sem elas, morreríamos vítimas inclusive de doenças que nem existem mais. Pense nisso, Se você não se vacinar, essas doenças podem voltar e quem vai pagar a conta são seus filhos.  

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Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.

Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.