Aviões
A primeira vez que eu voei na vida foi em 1965 ou 1966, de São Paulo para o Rio de Janeiro, num novíssimo Viscount, da VASP. A volta foi num Electra, da Varig.
Foi uma vigem fantástica, feita com meus primos. Ficamos no apartamento de tia Anita, no Flamengo, e, de lá, saíamos para descobrir o mundão que era o Rio de Janeiro para cinco adolescentes na casa dos 14 ou 15 anos.
Depois dessa experiência, voei em aviões os mais comuns e os mais bizarros, como um Focker, no qual voamos de Cusco para Lima, que tinha as turbinas na parte de cima das asas. Também voei de Samurai, mas em cima da floresta amazônica, o que pouca gente fez.
Fui para o Projeto Rondon num C-47, prefixo PP-FOI, que deixou meu amigo Cláudio Pimentel bastante preocupado. O C-47 era a versão militar do famoso Douglas DC-3, um dos melhores aviões de todos os tempos.
Na “Ponte Aérea”, além dos Viscout e Electra, o carro chefe do percurso, voei de Dart Herald, Samurai, Focker e o mais que fez a rota, até chegar nos jatos, cujo desbravador foi o Boing 737.
Foi num deles que, em Araçatuba, quando acabou a pista, o avião seguiu em frente e parou num milharal.
Jatos, voei em quase todos. Com exceção do Comet, passei pelo Caravelle, pelos Boings 707, 727,737, 747, 767,777, pelos Duglas DC8, DC9, DC10 e MD11, para seguir em frente na família Airbus, começando no 319, passando pelos 320 e 340, até chegar no gigantesco 380, o avião mais confortável que eu já voei. Voei também nos nossos Embraer, desde o Bandeirantes até o 195, com um voo muito especial por cima da Amazônia, num Embraer 145. Para terminar, também experimentei aviões de pequeno porte, a hélice e a jato. Voar é bom, faz bem e eu gosto.
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