O começo da revolução
[Crônica de 10 de janeiro de 2008]
Na primeira metade do século 20 Einstein revolucionou a vida no planeta. Com uma equação de aparência extremamente simples, E igual a MC ao quadrado, o genial físico primeiro deu o caminho para a solução de questões cósmicas fundamentais para explicar o inexplicável e, depois, deu a chave para o domínio do átomo, para o bem e para o mal.
De suas teorias e análises nasceu um novo mundo que atualmente começa a descobrir seus potenciais, ainda distantes de todas as possibilidades, escondidas na névoa do desconhecimento e da limitação humana.
Não fosse ele, a sociedade moderna não seria tão moderna, nem a evolução fantástica da segunda metade do século passado em diante teria a rapidez e a violência que teve.
Mas Einstein não criou a teoria da relatividade partindo do nada. Ela não caiu na sua cabeça, como a maçã de Newton, numa tarde verão em que estava sentado num pomar qualquer.
Einstein se baseou numa experiência feita no final do século 19, pelos físicos Michelson e Morley, para determinar variações na velocidade da luz. Em 1887 eles chegaram a um resultado fascinante: a luz, observada da terra, parece transitar sempre em velocidade constante. Apoiado nesta descoberta Einstein lançou as bases de seus conceitos de espaço-tempo e da relatividade das coisas.
Hoje, 120 anos depois da experiência de Michelson e Morley todos sabem quem foi Einstein, mas não lembram dos físicos que deram a base para sua teoria. Quem me pediu para fazer este resgate, foi o professor Geraldo Vidigal, autor de O Relativo e o Essencial, que navega no tema.
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