Os 4 elementos
Quando eu era criança, na escola, aprendíamos que existem 4 elementos: o fogo, a terra, a água e o ar. Naquela época mesmo, um cientista brasileiro trabalhando no Japão, César Lates, participou ao mundo que havia descoberto um quinto elemento. Como a ciência avança a passos cada vez mais rápidos, não me surpreenderia se neste momento já tivéssemos um sexto e um sétimo. Quem sou eu, mísero mortal, aluno do Clássico e advogado, para duvidar do progresso da ciência? Não, tanto faz quantos tenham, eu os respeito a todos. Como respeito as dimensões, seja a primeira, a quinta, a sexta, décima segunda ou outras que aparecerem.
Todos e todas merecem respeito, da mesma forma que, como escreveu o poeta: tudo merece piedade. Se piedade vos sobrar, Senhor, tende piedade de mim.
Mas voltando aos elementos, cada um tem uma definição própria e única aplicável apenas a ele. Por exemplo, se disser que o fogo é gasoso ou que a terra é líquida, todos saberão que estou errado.
Mas, veja que curioso, nem sempre as definições da escola se aplicam ao mundo real. Diz a regra que a água é um líquido insípido, incolor e inodoro. Quem já abriu uma torneira em boa parte dos países da Europa sabe que a água que sai dela tem cor e muitas vezes gosto, além de fazer mal para o organismo. Daí tomarem grandes quantidades de água mineral, com e sem bolinha.
Um garçon de Nova Iorque quase brigou comigo porque pedi água mineral. Segundo ele, a água da cidade é melhor e mais pura que qualquer água mineral. Já no Brasil, a água do Amazonas é marrom e a do Negro é preta. E volta e meia a água que bebemos tem cor, gosto e cheiro.