Faltam poucos dias para a largada
A mais tradicional corrida de rua do país recebe neste ano cerca de 35 mil atletas e chega à 95ª edição
Idealizada pelo jornalista Cásper Líbero, que se inspirou em uma corrida noturna na França, em 1924, no ano seguinte nascia em São Paulo a Corrida Internacional de São Silvestre. No início, o seu percurso contemplava 8 quilômetros de distância e a primeira edição contou com 60 participantes. Por um bom tempo, participavam apenas atletas brasileiros. Somente anos depois ela foi aberta aos atletas internacionais. Hoje, um batalhão disputa esta competição, a mais tradicional e importante do gênero na América Latina.
Ao longo dos anos, a São Silvestre mudou, aumentou a sua distância para 15 quilômetros, ela ganhou cada vez mais atletas e se consagrou também como a principal corrida de rua do país. Porém, a principal mudança aconteceu em 1988. Por determinação da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), ela deixou de ser realizada no período da noite, o que para muitos foi uma frustração, principalmente para quem a assistia de perto na virada do ano.
Mas ela nunca perdeu o seu reinado, ao contrário, a cada ano ela recebe mais inscritos: em 2018 foram 30 mil, número que chegará a 35 mil nesta edição. Curiosamente, entre 1924 e 1944 ela era disputada apenas por brasileiros, no ano seguinte participaram atletas de outros países da América do Sul e somente dois anos depois, corredores do mundo inteiro tiveram a autorização dos organizadores para também poderem participar.
Na história da competição na categoria masculina, no podium o destaque é para o Brasil. São 29 títulos conquistados, seguido pelo Quênia, com 14 campeões. Na feminina, as quenianas somam 13 vitória, o segundo lugar fica para as portuguesas, com 7 campeãs. Para quem não sabe, o nome da corrida é uma homenagem ao santo festejado pelos católicos no último dia do ano, São Silvestre foi papa e governou a Igreja Católica de 314 a 355.
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