O banco na palma da mão
Agências físicas dão lugar ao online e ruas que historicamente concentravam os bancos mudaram de perfil
Antigamente, no coração financeiro do país, os bancos se concentravam na rua XV de Novembro e na rua Boa Vista, em pleno centro de São Paulo. Tempos depois, eles passaram a ocupar a avenida Paulista e vários bancos por aqui se proliferaram, bem como o número de agências. Ao longo do tempo, pudemos ver a quebradeira e a concentração de muitos, e mais recentemente, a onda dos bancos digitais. Ficou para trás a época em que era preciso ir a uma agência para fazer pagamentos ou simplesmente para receber o salário.
Também caiu em desuso o uso do cheque em substituição aos pagamentos por cartões, boletos ou transferências. Os bancos tradicionais passaram a oferecer mais serviços online e a cada ano, há menos agências bancárias físicas. Outro movimento foi a vinda dos bancos digitais que conquistaram cada vez mais adeptos: de cerca de 28 milhões de usuários no ano passado, a projeção é terminar esse ano com 44 milhões de correntistas.
O mundo online veio para ficar. Prova disso é que uma pesquisa do Banco Digital na América Latina, encomendada pela Mastercard e conduzida pela Americas Market Intelligence, mostrou que 55% dos consumidores da região têm uma conta bancária e mais da metade realizam as transações bancárias online. No Brasil, segundo a edição 2019 da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, seis em cada dez transações bancárias já são feitas online.
E há muito mais a evoluir. Uma tendência observada pela pesquisa do Banco Digital na América Latina é a necessidade de os bancos oferecerem todas as funcionalidades em um único canal, muitos deles ainda usam vários aplicativos para funções diferentes: um para a conta corrente, outro para o cartão de crédito e outro para a conta pessoa jurídica. O que o cliente quer é ter todas as funcionalidades em um único canal, o que facilitaria as nossas vidas.
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