Desemprego impulsiona o empreendedorismo
O Brasil deve registrar a taxa mais alta de novos negócios neste ano
Ter o próprio negócio sempre foi o sonho de muitos brasileiros, mas agora com a elevada taxa de desemprego, isso passou a ser uma necessidade. Neste ano, o Brasil deve registrar o maior patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos, com cerca de 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio ou com um negócio com até 3,5 anos de atividade, conforme indica a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizada no Brasil pelo Sebrae.
Na edição anterior, de 2019, cerca de 53,4 milhões de brasileiros estavam à frente de alguma atividade empreendedora, envolvidos na criação de um novo empreendimento, consolidando um novo negócio ou realizando esforços para manter um empreendimento já estabelecido. Entre 55 países avaliados, o Brasil ficou em 2° lugar no quesito Taxa de Empreendedores Estabelecidos e em 4º lugar entre os que têm a maior Taxa de Empreendedorismo Inicial.
Também no ano passado, o estudo revelou que de cada 10 brasileiros adultos, três gostariam de abrir um negócio próprio nos próximos três anos. Pelas previsões do Sebrae, a pandemia impulsionará esse desejo, não por uma oportunidade, mas sim por uma necessidade de uma fonte de renda. Até o final deste ano, a previsão é de que 25% da população adulta esteja no grupo de empreendedores iniciais. Em 2019, esse índice foi de 23,3%.
Um dos destaques no Brasil tem sido o crescimento do número de Microempreendedor Individual (MEI), no início desse ano, ele superou a marca de 10 milhões de pessoas que trabalham por conta própria, têm registro de pequeno empresário e exerce umas das mais de 400 modalidades de serviços, comércio ou indústria. Número que tende a crescer mais ainda.
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