O charme do Parque da Água Branca
Entre tantos encantos, ele nos remete à época do desenvolvimento agropecuário de São Paulo
A história do Parque da Água Branca, na zona Oeste, começou em 1920, quando criadores e fazendeiros se reuniram em uma campanha para que a cidade tivesse um Recinto de Exposições e um local para ser sede do departamento da Secretaria da Agricultura do Estado. Foi assim que, em 1928, o governo de São Paulo transferiu as antigas dependências de Exposição Animal e de Exposições da Mooca para a Água Branca, chamado incialmente de Pavilhão de Exposição de Animais.
Um ano depois, ele ganhou a conotação de parque. Em homenagem ao seu fundador, o seu nome original é Parque Dr. Fernando Costa, mais ficou popularmente conhecido como Parque da Água Branca. Ao longo dos seus 137 mil metros quadrados, ele oferece muitas atrações, como o Museu Geológico e a Casa de Caboclo, uma réplica de residências da zona rural com um cenário típico da fazenda com fogão a lenha e mesas de madeira.
Há também o Aquário, o Relógio do Sol, que marca a passagem do tempo nos diversos países por meio da observação da posição do sol, uma Arena Hípica, um Centro de Referência em Educação Ambiental e espaços para exposições e feiras. Também por lá é possível ter contato com diversas espécies, como as carpas e as tartarugas, que ficam em tanques espalhados pelo local, ou com os pavões, galinhas, pintinhos e gatos, que ficam soltos pelo parque.
O Parque da Água Branca é tombado pelo Condephaat, como bem cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico, e também pelo Conpresp. Em 1979, ele deixou de abrigar as grandes exposições de gado, que ganharam um novo local, o Recinto de Exposições da Água Funda.
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