Um ano de telemedicina no Brasil
Prática há tempos realizada em outros países, por aqui, falta uma regulamentação definitiva
No início dos anos de 1990, o atendimento médico remoto foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Bem antes disso, em 1950, o termo Telemedicina foi utilizado pela primeira vez no artigo “Telegnose”, que abordava a transmissão de imagens de radiologia por telefone. E um dos primeiros a realizar esse tipo de atendimento foi o Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, conectando o hospital ao centro de emergência médica do aeroporto da cidade de Boston.
Aqui no Brasil, a telemedicina é bem mais recente. Há praticamente um ano, ela foi aprovada em caráter emergencial para ser utilizada durante a pandemia.
De lá para cá, segundo uma empresa de tecnologia, 55% dos brasileiros já usaram o serviço de consulta online, e na capital paulista está disponível o serviço “e-saude sp“, um aplicativo que oferece serviços de teleconsultas.
Cada vez mais, ela vem ganhando notoriedade no país. Para quem precisa é uma comodidade, ser atendido por vídeo chamada sem ter que sair de casa. Para os médicos também é um facilitador, permitindo-lhes prestarem o atendimento de onde estiverem, sem a necessidade da presença física. Outra vantagem da telemedicina está no ensino a distância, ou tele-educação, que permite capacitar e orientar profissionais em várias áreas da medicina.
De acordo com o Panorama das Clínicas e Hospitais 2021, estudo feito pela Doctoralia e pela TuoTempo, mais de 70% das instituições de saúde no país já disponibilizam atendimento por telemedicina, sendo que 24% aderiram à modalidade plenamente e 48% tiveram adesão parcial dos profissionais. Ao que tudo indica, a telemedicina é um caminho sem volta, mas a tecnologia não substituirá o médico. O próximo passo é a sua regulamentação definitiva, uma causada abraçada pelo Conselho Federal de Medicina.
Você já utilizou a telemedicina? Compartilhe:
___
Siga nosso podcast para receber minhas crônicas diariamente. Disponível nas principais plataformas: Spotify, Google Podcast e outras.