Uma notícia boa

Entre tempestades, chuvas fortes, tornados e garoas que assolam o Brasil político e, por tabela, a população, poder falar de notícia boa faz bem pra alma.

A vacinação contra o coronavírus avança e com o avanço caem os números pavorosos que durante tanto tempo ceifaram a vida de mais de dois mil brasileiros todos os dias. Ainda somos campeões mundiais no número de óbitos, com mais do que o dobro sobre o segundo lugar, mas a queda já pode ser sentida de forma consistente, com a redução da pressão sobre os hospitais, decorrente de um menor número de internações dentro e fora de UTI’s.

Aqui não é o lugar para discutir responsabilidades, mas é óbvio que, se o Governo Federal tivesse outra postura, teríamos outro quadro, com muito menos mortos do que estamos tendo.

De outro lado, a boa notícia é que o mundo está diante de mais uma conquista importante no campo da saúde pública. Pela primeira vez, surge no horizonte a possibilidade de uma vacina realmente eficaz contra o HIV.

Os testes já estão avançados e as chances de ser eficiente são concretas. Depois de experimentada em macacos, a vacina passa a ser aplicada em humanos. Como a reposta com os macacos foi muito positiva, os cientistas estão otimistas.

Se tudo correr bem, em pouco tempo teremos uma vacina capaz de cortar um dos grandes problemas de saúde pública. Ao longo dos últimos 40 anos, a AIDS cobrou um preço alto em vidas e pessoas contaminadas.

Agora, a provável chegada da vacina tem o condão de modificar esse quadro. Com ela, milhões de pessoas atualmente nos grupos de risco terão a proteção necessária para viverem suas vidas da forma como desejarem, sem medo e buscando a felicidade.

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