30 anos de rádio
Em setembro de 1988, eu conversei com o João Lara, que era o diretor da Rádio Eldorado, e propus fazer um programa curto sobre seguro, para ir ao ar duas ou três vezes dentro da programação.
Nos meses seguintes desenhei o programa e foi assim que, em dezembro de 1988, o programa de seguro começou a entrar no ar para definir o desenho que teria a partir de janeiro de 1989, quando seria parte integrante da grade da Rádio.
São trinta anos ininterruptos de Rádio Eldorado. Dos primeiros programas de seguros aos dias de hoje fiz bastante coisa. Comentei três eleições presidenciais e fiz uma Copa do Mundo de Futebol, na qual o melhor jogador brasileiro ganharia um caixote de sorvete de mangaba, vindo em lombo de jegue diretamente de Pernambuco para São Paulo.
Com o programa de seguro consolidado, em 1992, desenhei a Crônica da Cidade, para mostrar o lado bom e bonito de São Paulo.
Depois assumi um programa de entrevistas que colocava no ar duas pessoas representando lados diferentes do tema debatido.
Ele deixou de ir ao ar quando fui convidado para ser o comentarista político do jornal do final da tarde. Foram 14 anos, de segunda a sexta-feira, comentando o que acontecia no Brasil e no mundo. Foi das épocas mais ricas da minha vida profissional. Rádio ao vivo é adrenalina na veia. Só quem fez sabe o que é.
Hoje, mantenho o programa de seguro e a Crônica da Cidade, os dois entram no ar três vezes por dia ao longo da programação da Rádio. E, se depender de mim, daqui outros 30 anos eles continuarão sendo feitos.
Mas o grande barato, o que paga todos os preços, é a interação com o ouvinte. O que vale é o que vocês nos dão. São vocês e a sua participação que fazem o sucesso da Rádio.
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