Fazenda Guarita – Cem Anos
Num país como o Brasil, chegar aos cem anos, ao século de existência, não é tarefa fácil, nem é para qualquer um. Exige empenho, comprometimento, vontade de tocar em frente, coragem, competência e capacidade de negociar – antes de tudo, com os parentes.
Cem anos são quatro gerações em que se nasce mais do que se morre, aumentando bastante o número de descendentes e proprietários do negócio original.
A contrapartida é que aumentam divergências, não necessariamente perversas ou injustas, mas capazes de desandar com a mistura.
Por isso recebi contente o livro “Fazenda Guarita – Cem Anos”, que me foi enviado de presente pelos meus amigos, o casal Dario e Regina Guarita.
O livro é uma homenagem do Dario e de seus irmãos aos seus maiores, tendo como gancho os cem anos da fazenda da família, próxima de Araçatuba, no Noroeste Paulista.
Eu tenho outro amigo que diz que se é para fazer, então é fazer bem feito. Os três irmãos Guarita conseguiram se ultrapassar. O livro é um primor. E vai muito além de contar a história da propriedade rural de uma família que é marco na região de Araçatuba. Tanto que o aeroporto da cidade foi batizado de Dario Guarita, um dos patriarcas e pai da fazenda.
O livro conta a história de uma propriedade deslumbrante, desde os primórdios até os dias de hoje. Agricultura e pecuária se misturam e se completam, mostrando o que competência e trabalho são capazes de fazer.
E vai além, com uma bela narrativa sobre a ocupação do Noroeste Paulista, primorosamente documentada.
Histórias como a do livro explicam porque o Brasil vai dar certo.
Obrigado, Dario, pela saga da família, pelo exemplo e pelo presente.
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