Ficar gripado é muito chato
Gripe mata, eu sei. Que o diga a epidemia de gripe espanhola com milhões de mortos em todo o mundo, incluído o Brasil. Que o digam as outras epidemias que correram soltas através do planeta, a gripe aviária e outras que cobraram seu preço, no desafio entre homem e vírus.
Este ano, só no Brasil, já morreu muita gente. A gripe começa como quem não quer nada, cresce, se instala e vai fundo, levando quem não tinha nada com isso para o hospital ou final mais triste.
Para combater a gripe inventamos a vacina da gripe. Faz alguns anos que eu me vacino regularmente, assim que começa a mudar o tempo. Mas a vacina é eficiente contra três ou quatro tipos de vírus e existem outros sessenta ou setenta que ela não pega de frente.
Tanto faz, os mais perigosos até pela frequência, são os que ela pega e isso faz toda a diferença, ainda que tendo quem diga que vacina não serve para nada e outros achismos do gênero.
Vacina funciona. Não duvide. Se não funcionasse a mortalidade humana seria muito mais elevada e a expectativa de vida continuaria na casa dos cinquenta anos, como era nos países desenvolvidos antes da Segunda Guerra Mundial.
A maioria das gripes é mais um resfriadão do que uma gripe de verdade. E é aí que mora o problema, mesmo estando longe de matar ou cobrar preço mais abusivo, estas manifestações de poder do vírus tem a inconveniência de serem muito chatas.
O nariz entope, os pulmões ficam tomados, entra a tosse, o mal-estar no corpo se espalha, a paciência vai pro brejo e nos sentimos mal, como se a gripe fosse das que mata.
Em poucos dias tudo passa, como furacão nos Estados Unidos. Esquecemos o estrago e vamos em frente, felizes, até a próxima gripe.