Vacinar resolve
Depois da Segunda Guerra Mundial, a expectativa de vida subiu em praticamente todos os países, independentemente de serem ricos ou pobres.
No Japão já está acima dos noventa anos e há quem fale que a pessoa que vai viver mais de cento e vinte anos já nasceu.
No Brasil, saltamos de menos de cinquenta anos em 1939 para mais de setenta em 2019. É um número impressionante, que tem forte impacto na Previdência Social.
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Mas essa mudança vertiginosa não aconteceu por acaso. Há muito trabalho ao longo dos anos e não causa espanto a aceleração ter-se dado após uma guerra das proporções do conflito de 1939 a 1945.
Pesquisas intensas foram realizadas para a descoberta da cura e da imunização contra doenças que poderiam afetar os soldados nos diferentes fronts.
Antibióticos, remédios para queimaduras, fraturas, anestesias, doenças da pele, dos olhos, etc., foram rapidamente desenvolvidos, da mesma forma que vacinas eficientes foram lançadas no mercado para combater poliomielite, coqueluche, tétano, sarampo, gripe, meningite, hepatite, etc.
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Reforçando o quadro, a produção de alimentos em patamares inimagináveis meio século atrás melhorou muito a resistência física das pessoas e reduziu a mortalidade infantil.
Para finalizar, o tratamento da água e o saneamento básico reduziram mais ainda a propagação das moléstias.
O impressionante é que várias epidemias estão de volta. Entre as principais razões para isso está a rejeição às vacinas. É sem sentido. As vacinas salvam. Não faça seu filho de cobaia. O risco é muito alto.
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