A bandeira brasileira
A bandeira brasileira me comove. Vê-la solta, balançando ao vento, no alto de um mastro, mexe comigo. Me faz ter orgulho do meu país e de ser brasileiro.
Não é aula de educação moral e cívica. É sentimento nascido no fundo do peito, independente da minha vontade, uma força atávica que cresce e se solta e faz eu me sentir melhor.
Melhor porque tenho uma bandeira como ela. Melhor porque tenho uma pátria como o Brasil. Melhor porque faço parte de um povo especial, tão bom quanto o melhor, mas humilde em sua grandeza.
A bandeira brasileira é a soma das virtudes e riquezas da nação. No verde originalmente as matas, hoje temos o agronegócio que faz do Brasil um dos maiores produtores de alimentos do mundo, com a diferença de que ao contrário da Europa, não destruímos nossa maior floresta, nem custeamos nossa agricultura com a fome dos outros.
O azul é o céu. Céu limpo, porque nossa consciência é limpa e nossa história não aponta nenhuma barbaridade da qual tenhamos que nos envergonhar.
O azul do nosso céu é a promessa do sucesso para quem buscou essa terra abençoada, em que plantando tudo dá e onde os ódios encolhem abafados pela generosidade.
E o amarelo! Ah o amarelo de nossas riquezas. Do ouro do passado e da produção e do trabalho dos dias de hoje. Riquezas plantadas na terra, produzidas nas fábricas e escritórios como recompensa pelo suor derramado na luta árdua pelo pão nosso de cada dia.
O branco é o preço pago. A paz entre os homens de boa vontade. E a boa vontade é maioria. Vendo o branco eu sorrio pra minha bandeira.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.