Doar sangue não dói e faz bem
Doar sangue não dói e faz bem. Faz bem para milhares de pessoas que necessitam transfusões pelos mais diversos motivos. E faz bem para você que se sente útil e solidário, num mundo cada vez mais egoísta.
Os bancos de sangue brasileiros estão com seus estoques baixos. Nada de novo. É normal os bancos de sangue do país trabalharem com estoques baixos, especialmente em determinadas épocas do ano em que pelas mais variadas razões os doadores somem.
Parece que estamos num destes momentos e quem paga a conta é quem precisa de sangue e corre o risco de ficar sem, ou ter que esperar mais do que o razoável para receber a transfusão salvadora.
Mas o sangue coletado serve para mais coisas, além das doações para quem perdeu muito sangue e precisa repô-lo para recuperar a saúde.
É do sangue doado que se retiram as plaquetas tão importantes para vários tratamentos. E é nos bancos de sangue que se faz teste para doação de medula, produto da maior importância para o tratamento de doenças como a leucemia.
Qualquer pessoa com mais de 50 quilos pode doar sangue. Não dói. E se a enfermeira for boa, nem a picada da agulha incomoda.
Em menos de 40 minutos você pratica sua boa ação e pode sair, em paz com Deus e satisfeito com você mesmo.
Ser solidário é mais que bonito. É importante. As sociedades modernas precisam resgatar este sentimento. Sem solidariedade a barbárie fica a apenas um passo de distância.
Cabe a nós não permitir que ela se instale. A violência sem sentido, a agressividade da vida, podem ser contrabalançadas. Pequenos gestos fazem a diferença. E doar sangue é um deles.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.