Mãos de fada

De vez em quando, o corpo bate pino e temos que fazer uma revisão, dar uma guaribada para recolocar a catravanca na posição correta e impedir o choque térmico na berimbela.

O problema nem sempre é o pompomgalho no girosplik, mas é bom dar uma olhada, especialmente quando o corpo emite sinal de motor rateando, roda sem tração ou pino batendo. A única solução é procurar um ou mais médicos e dar uma geral para ver o que tem que ser arrumado e como.

Meu clínico geral é o Dr. Raffaelli, professor da Faculdade de Ciências Médicas e médico da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Eu não me mexo, em relação à minha saúde, sem antes consultá-lo. E foi o que eu fiz, pressionado pela torcida em volta, que queria que eu tirasse um quisto, ou cisto, nascido, alimentado e instalado nas minhas costas.

Esse tipo de problema não tem nada a ver com idade. Aos vinte e poucos anos tirei um quisto do lado esquerdo das costas, quase tão gordo quanto o que tirei agora do lado direito.

Quase do tamanho de uma bola de golfe, o cisto estava nas minhas costas há alguns anos, depois de voltar, após uma cirurgia para tirar um anterior a ele. Tirei, tive paz e sossego durante alguns anos e aí o bicho resolveu dar as caras, começou a crescer como quem não quer nada, adquiriu massa, se consolidou e eu, por preguiça, fui adiando o procedimento.

Até que não deu mais e eu acabei procurando ajuda médica. Quem me operou para retirar o cisto foi o Dr. Leandro Felix, do Hospital Santa Isabel, que eu não conhecia. Agora conheço e virei fã.

O Dr. Leandro tirou o cisto das minhas costas com anestesia local. Então eu senti sua competência. O Dr. Leandro tem mãos de fada. O melhor é que ela é tão leve que o pós-operatório, que deveria doer, pelo buraco nas costas, passou em branco. Obrigado, Dr. Leandro, suas mãos valem ouro!

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