O Governador surpreende

A tragédia do Litoral Norte mal havia acontecido e o Governador Tarcísio de Freitas estava em São Sebastião, à frente dos trabalhos de socorro da grande região compreendida entre o Guarujá e Ubatuba, severamente atingida por 600 milímetros de chuva em menos de 24 horas.

Todo ano, no verão, o Brasil tem uma determinada região sorteada para sofrer uma tragédia de proporções épicas. Este ano foi o litoral de São Paulo e a pancada veio com força vista apenas em 1967, quando Caraguatatuba foi coberta pela lama e praticamente varrida do mapa.

Não que o Estado e seu litoral não tenham sofrido outras vezes com as tempestades de verão. Não faz muito tempo, o Guarujá foi palco de chuvas torrenciais que mataram e destruíram sem pedir licença a ninguém.

O que mudou desta vez foi a postura do governador. Tarcísio de Freitas arregaçou as mangas, vestiu o colete da Defesa Civil e meteu o pé na lama, coordenando, acompanhando e participando do planejamento e das ações para resgatar as vítimas, providenciar alimentos e medicamentos, abrigar os que perderam tudo e reabrir as estradas.

E o governador foi além. Interagiu diretamente com os municípios, não atropelou os prefeitos, não ocupou o palco sozinho, abriu espaço para a colaboração com o Governo Federal, recebeu o Presidente e seus ministros, humildemente pediu ajuda às Forças Armadas e, o mais importante, se debruçou sobre o futuro.

O Governador tem que enfrentar a devastação e ele está fazendo isso. Mas está também estudando o que aconteceu, analisando o que precisa ser revisto, discutindo o que precisa ser feito e tomando as providências para implementar as ações necessárias para resgatar a região, amparar a população atingida e, ao mesmo tempo, criar as bases para o planejamento das mudanças que deverão ser feitas para minimizar futuras tragédias.

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