É grande, mas não funciona

Comprar pela internet é uma operação simples, que, com a pandemia, ficou mais simples e que, na maioria das vezes, não dá problemas.

Tenho amigos que são fãs incondicionais do e-commerce. Só giram por ele, acreditam piamente no que estão fazendo e normalmente se saem muito bem nas suas aventuras pelas redes de compras virtuais.

Eu já tive algumas experiências e elas foram todas bem-sucedidas, quer dizer, até a última. Aí a porca torceu o rabo e desde 16 de janeiro eu tento saber o que aconteceu com um pedido, perdido em algum escaninho dos Correios, pelo menos segundo a versão que me é passada pela simpática e competente atendente da vendedora.

É isso que apavora. Como diz a Lei de Murphy, “se alguma coisa pode dar errado, dará. E o prejuízo será sempre o maior possível”. Descobri que ela é verdadeira. Com a falta de entrega do meu produto, nada muito complicado, mas que, por alguma razão que eu não entendi até agora, parece que veio da Suécia. E encalacrou nos Correios brasileiros, onde a mercadoria foi recebida no dia 13 de janeiro, mas daí pra frente está mais perdida do que cachorro em dia de mudança.

Eu telefono no centro de atendimento da vendedora e de cara me informam que não localizaram nenhuma compra no último mês. É óbvio que não encontraram, afinal, a compra foi feita em 16 de janeiro.

Depois de algumas idas e vindas, acabo no departamento que cuida do meu caso e sou atendido sempre por uma moça educadíssima, eficientíssima, mas que não resolve meu problema. O máximo que ela garante é que vão pedir urgência e me comunicar por e-mail, que, diga-se de passagem, nunca chegou.

Se a compra tivesse sido feita num site desconhecido, tudo bem, bem-feito. Mas não foi. Ao contrário, a vendedora é líder na sua área de atuação. Enfim, pau que nasce torto morre torto.

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