Um hino a beleza
[Crônica de 13 de janeiro de 2000]
Vera Fisher é um monumento, uma homenagem à beleza e a todas as possibilidades do belo. É a prova viva da capacidade divina de criar a perfeição, e, ao mesmo tempo, o agradecimento humano pelo belo ser parte de nossas vidas.
Nenhum a forma sobre a terra é mais bela do que o corpo da mulher. Ao tirar a costela de Adão para cria-la, Deus decidiu se ultrapassar. Olhou o pôr do sol do paraíso, as montanhas e os vales, os rios, os mares, as outras formas de vida, cada cenário e cada pedaço, e retirou de cada um deles o que tinham de mais bonito, para serem parte de sua nova criação.
O resultado foi a mulher. Nada se compara a ela em harmonia, em equilíbrio, em composição, em beleza. Não existem arestas ásperas, rochedos pontiagudos, desvãos feios. Cada parte se completa e completa a outra, numa sucessão de composições perfeitas que dão ao conjunto a graça única que o faz a mais bela forma entre todas as formas da natureza.
A mulher e seu corpo são poesia pura, são a prova do toque de Deus, da vontade divina de mostrar quanto de belo pode haver na vida e que ele é palpável e possível.
Mas, se a mulher é a quintessência da beleza, algumas mulheres são a quintessência das mulheres. São poucas porque a perfeição dói, mas, nelas, o brilho e a beleza explodem em toda sua grandiosidade, fazendo-as céu e pôr do sol, estrela e lua, mar e rio, nuvem e fonte, e caixa de mistérios, onde a vida se esconde e se entrega, em cada pedaço e em cada gesto, eternamente plasmados nos olhos de quem as vê.
Vera Fisher é luz e forma. Em seu corpo todos os atributos da perfeição se somam, criando um jogo indescritível da mais pura beleza, como se Deus mostrasse através dela o inefável do paraíso.
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