Aviões
Apesar de um grande poeta brasileiro ter dúvidas sobre a viabilidade de uma máquina voadora, mais pesada do que o ar, inventada por um brasileiro, os aviões são uma das maiores invenções do mundo, em todos os tempos.
As distâncias estão cada vez mais curtas e já se fala na retomada dos voos supersônicos, banidos por uma série de razões, que decretaram o fim do Concorde, uma das máquinas mais impressionantes criadas pelo ser humano. Eu não voei no Concorde, mas tenho amigos que tiveram esse privilégio e as narrativas são de arrepiar.
Mas eu tive a sorte de voar no enorme Airbus A 380, que é um outro degrau na escala aérea e faz do voo uma aventura maravilhosa, pelo conforto da aeronave.
De forma geral, os aviões não são os Concordes, nem Airbus A 380. São máquinas menores ou mais lentas, mas que cumprem seu papel com dignidade e segurança, fazendo a viagem ser mais agradável e as travessias muito mais rápidas do que até algumas décadas atrás.
Mas se os aviões são maravilhas sobre asas, que cortam o céu do planeta rapidamente, em segurança e com conforto muito acima do que era oferecido pelos velhos navios da Carreira das Índias, há alguns aspectos que comprometem a maravilha que a maravilha poderia ser.
Em primeiro lugar, as companhias aéreas deixam muito a desejar, em todos os aspectos, mas essencialmente no trato com seu público. A regra não é brasileira, se aplica às companhias aéreas do mundo todo, com as honrosas exceções de sempre.
E, em segundo lugar, os aeroportos ou os gestores dos aeroportos fazem o impossível para serem piores do que as companhias aéreas. O duro é que a conta disso é cara e quem paga somos nós.
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