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Vacina é bom e faz bem

Na primeira metade do século 20, a expectativa de vida global mal chegava nos 35 anos. Nessa época, a expectativa do brasileiro estava ao redor dos 40 anos. Hoje o brasileiro tem uma expectativa de vida de 76 anos e quem chega nessa idade pode colocar mais 12 na conta.

Enquanto isso, o Japão bate na casa dos 90 anos e países como Chile já ultrapassaram a casa dos 80. Curiosamente, os Estados Unidos estão apenas um pouco à frente do Brasil. Isso tem uma explicação. Países com grandes populações têm diferenças regionais que diminuem a idade média.

Esse aumento da expectativa de vida global não caiu do céu que nem o maná no deserto. Não. Ela tem uma explicação e ela é relativamente simples de ser explicada.

Na base da mudança estão duas façanhas humana que modificaram completamente o cenário do planeta, inclusive nos países mais pobres, os realmente abaixo da linha de pobreza.

A primeira revolução radical foi o aumento da produção de alimentos. Com as novas tecnologias, que mudaram o campo, o plantio, as sementes, o combate às pragas e as novas capacidades de estocagem, diminuíram os indicadores de fome em todas as regiões. Hoje, a fome mata bem menos.

A segunda revolução, tão importante quanto a produção de alimentos, foi o desenvolvimento de vacinas que atualmente combatem um grande número de doenças, epidemias e pandemias que cobravam um alto preço em vidas, especialmente das crianças.  

Com a vacinação em massa, doenças como varíola, sarampo, paralisia infantil, gripe, tuberculose, coqueluche, meningite e tantas outras puderam ser controladas e até erradicadas, garantindo vida com qualidade para bilhões de pessoas em todo o planeta. Pense nisso. Não tem sentido não vacinar seus filhos. Ou você quer que eles morram aos 40 anos?
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Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.

   

Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.