Doar sangue é um ato de amor
Faz tempo que eu não escrevo pedindo para doarem sangue. Falha minha, não tem cabimento deixar de lado um assunto tão importante. Doar sangue é um ato de amor. É dar um pouco de si para ajudar o próximo, na hora que o próximo mais necessita.
A transfusão de sangue é fundamental para garantir a vida de milhares de pessoas que por uma razão ou outra precisam dela, ou porque sofreram um acidente, ou porque passarão por cirurgia, ou porque a doença que os atinge exige uma transfusão, a reposição do sangue que por uma razão ou outra foi perdido.
No Brasil a rotina dos bancos de sangue é trabalharem com seus estoques baixos, quando não, muito baixos. É um risco não calculado, mas contra o qual não é possível tomar medidas preventivas que minimizem o quadro. Em algumas épocas a situação é mais crítica, em outras, menos, mas no geral, os bancos de sangue trabalham pressionados o ano todo.
Só que não precisava ser assim. Doar sangue não dói, não arranca pedaço, não faz mal, nem deixa mais fraco. É uma ação simples e fácil de fazer. É ir ao banco de sangue, deitar na cadeira, dar o braço, sentir a picada da agulha e em poucos minutos está tudo resolvido.
A boa ação está feita, o sangue está doado e envazado, guardado nas bolsas para serem usadas em quem precisa. Sangue é vida, ou pelo menos, é a possibilidade de vida, para milhares de pessoas que dependem da transfusão para ter uma chance de seguir em frente.
Pense nisso, doar sangue não custa nada, não tira pedaço, não tira dinheiro, não compromete suas qualidades. Ao contrário, doar sangue faz a gente se sentir bem, se sentir útil, ter a certeza de que agiu em prol de outra pessoa que precisa mais do que nós.
Ajude a salvar vidas, doe sangue.
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