Bicicletas: a era do compartilhamento
Frota na capital paulista deve superar 80 mil unidades e a cidade tem a maior ciclofaixa da América Latina
A capital paulista está mais alegre com bicicletas amarelas e laranjas por todas as partes. O que era muito comum de vermos nas cidades do interior, elas estão ganhando espaço por aqui e cada vez mais frequentes como uma forma de mobilidade urbana. O destaque é para o sistema de compartilhamento das empresas privadas. Já são quatro credenciadas pela Prefeitura neste ano e São Paulo tem a maior extensão de ciclofaixas da América Latina.
Pedalar lembra a nossa infância, a felicidade e a sensação de liberdade quando tirávamos as rodinhas e podíamos nos equilibrar em duas rodas. Quem não se lembra disso? Hoje, as bikes ganham as ruas da cidade em substituição ao carro e ao transporte coletivo. Para um percurso de até 8 km, 42% das viagens poderiam ser feitas por este meio, segundo o Núcleo de Desenvolvimento do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).
A infraestrutura ainda precisa melhorar e, principalmente, o respeito mútuo. Muitas vezes há bicicletas competindo com carros em vias de grande movimento. A boa notícia é que São Paulo tem a maior ciclofaixa da América Latina, são cerca de 500 km de extensão permanentes e quase 122 km a lazer, que funcionam aos domingos e feriados. E muitas possibilidades de pegar uma magrela e sair pedalando, entre elas, das empresas que oferecem o sistema de compartilhamento, como a Yellow, Settel, Mobike e Trunfo, cadastradas na Prefeitura de São Paulo, no início deste ano.
E nós veremos muito mais bicicletas pelas ruas. Juntas, as quatro empresas acima citadas deverão disponibilizar 80 mil unidades em todas as regiões da cidade, segundo previsões da Secretaria de Mobilidade e Transportes. E que também se somarão à frota das “laranjinhas”, que fazem parte do programa Bike Sampa, patrocinado pelo Itaú. Se você decidir pedalar, não se esqueça do principal equipamento de segurança: o capacete.