Brasil é líder global em empresas juniores
Somente o Estado de São Paulo concentra 136 delas
A melhor vivência para qualquer aluno universitário é colocar em prática o que é ensinado em sala de aula. E foi assim que surgiu na França, em 1967, a primeira empresa júnior. No Brasil, este movimento chegou duas décadas depois. Hoje são aproximadamente 850 empresas juniores, 136 estão no Estado de São Paulo, e a contribuição delas é grande.
Formadas no ambiente universitário, as empresas juniores são responsáveis pela execução de projetos e serviços para empresas, órgãos públicos, empreendedores individuais e pessoas físicas. O principal ganho para os alunos é a vivência que eles têm no dia a dia das empresas, podendo, assim, se especializar na sua área de atuação, e eles são remunerados para isso.
Pesquisando dados sobre o tema, me chamou a atenção que o Brasil, além de ser líder mundial em número de empresas juniores, a cada ano elas crescem mais. Em 2018 eram 850, número 16% superior ao ano anterior, envolvendo 22 mil alunos, presentes em cerca de 165 universidades do país. Juntos, eles responderam pela execução de 18 mil projetos.
Para este ano, a previsão da Confederação Brasileira das Empresas Juniores, a Brasil Júnior, é alcançar 22 mil projetos e a cifra de R$ 45 milhões, valor que é investido em ações que beneficiam os próprios alunos e no custeio dos projetos. Da engenharia à comunicação, passando por medicina e outros segmentos, as principais áreas de atuação dos empresários juniores são administração e engenharias, com destaque para engenharia de produção.
E quem mais contrata as empresas juniores são pessoas físicas, seguidos por microempresas e pequenas empresas. Sem dúvida é um ganha-ganha para ambos os lados, movimenta a economia do país e tem uma colaboração significativa para que os alunos conheçam melhor o mercado de trabalho. Uma iniciativa que tem tudo para crescer ainda mais no país.
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