O espírito natalino
Que toma conta de nós e que deveria prevalecer no ano inteiro
A magia do Natal é inquestionável, presente na decoração, nas luzes que brilham durante a noite, na árvore enfeitada e na celebração da ceia com a família. É o momento de confraternização, de festejar a vida, cultivar a compaixão e a generosidade. O espírito natalino é o amor em ação, a prática da generosidade e da bondade, que toma conta de todos nós, nesta data que marca o nascimento de Jesus Cristo para os cristãos.
Para quem não sabe, o Natal é tipicamente uma festa pagã, comemorado no dia 25 de dezembro há pelo menos 7 mil anos, bem antes do nascimento de Jesus, como uma forma dos antigos povos celebrarem o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno. Somente no século IV, o papa Júlio 1º estabeleceu a data como uma festa religiosa, com o objetivo de cristanizar as festas pagãs.
Mas antes disso, há indícios de celebração do nascimento de Jesus também no dia 25 de dezembro, na Turquia, em meados do século II. Porém, muitos historiadores atribuem a primeira celebração à Roma, no ano de 336 d.C. Fato é que, de lá para cá, o Natal passou a ser celebrado em vários países nos quatro cantos do mundo.
A data que marca para os cristãos o nascimento do messias, o líder espiritual que veio ao mundo para ensinar o que é compaixão, benevolência, sabedoria, capacidade de perdoar e amar o próximo, é transformadora para muitas pessoas. A capacidade de perdoar fica mais aflorada e elas se enchem de esperança de dias melhores e de um mundo melhor.
O espírito natalino vem acompanhado também da solidariedade, da doação e da fraternidade, despertadas em muitos de nós. Uma época que deveria servir como uma reflexão para praticarmos o ano inteiro os ensinamentos que Jesus Cristo nos deixou, independentemente da nossa religião.
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