A disparada do comércio eletrônico
Cresce o número de lojas virtuais e 7,3 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra online no primeiro semestre
O que já vinha crescendo na casa dos dois dígitos nos últimos anos, teve um aumento exponencial impulsionado pela pandemia. Estamos falando do comércio eletrônico, que somente no primeiro semestre deste ano registrou
um crescimento de 47% no faturamento com as vendas online, a melhor marca histórica, desde que ele começou no Brasil, na década de 1990, com a Brooknet, atual Submarino, considera uma das primeiras lojas virtuais no país. Também aumentou consideravelmente o número de lojas e compradores.
No final do ano passado, cerca de 930 mil sites eram dedicados ao comércio eletrônico. Desde o início da pandemia, mais de 135 mil lojas aderiram às vendas virtuais. A mesmo tempo, elas foram conquistando novos consumidores que, impossibilitados de irem às lojas físicas por estarem fechadas ou pelo próprio isolamento social, descobriram esse meio como eficaz para comprar produtos ou serviços.
Tanto que somente no primeiro semestre, 7,3 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra online, um crescimento de 40%, e o Brasil chegou à marca de 41 milhões de usuários ativos no e-commerce. Do total, 58% compraram ao menos quatro vezes em 2020, enquanto 20% concluíram mais de dez pedidos no período. Esses dados fazem parte de uma pesquisa da Ebit/Nielsen, em parceria com a Elo.
A pesquisa também mostrou que, no período acima citado, foram realizados 90,8 milhões de pedidos, juntos, eles somaram um faturamento de R$ 38,8 bilhões, registrando, assim, uma marca histórica para o comércio eletrônico brasileiro, com um crescimento de 47%. Para se ter uma ideia, a Ebit/Nielsen projetava para este ano um crescimento de 18%, resultado que superou e muito as expectativas.
E como estamos mais conectados, não é de se surpreender que os aplicativos foram os responsáveis pela maior parte das vendas, 72% do total. Na preferência do consumidor, o destaque ficou para os marketplaces, que são similares à shopping centers virtuais, reunindo vários lojistas. Eles já respondem por 78% do total do comércio eletrônico brasileiro.
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