Aulas presenciais
Parte dos brasileiros não se sente seguro para a retomada
Na primeira quinzena de setembro, a Knewin, empresa de tecnologia, realizou um monitoramento no Twitter a fim de verificar qual era a posição dos brasileiros em relação ao retorno das aulas presenciais. Com mais de 127 mil menções, um terço dos participantes (34,64%) disse que não se sentia seguro. Entre os principais motivos, eles mencionaram os casos de covid-19 aumentando, a falta de vacina e o medo do transporte. Por outro lado, apenas 1,54% é a favor da volta às aulas presenciais.
Entre os que são a favor, os principais motivos alegados foram: não aguento mais ficar em casa, compararam que praia pode, mas aula não, e também que sentiam saudades das aulas presenciais. De toda a amostra, a grande maioria, 63,80%, foi classifica como neutro, ou seja, nem a favor e nem contra. Vale lembrar que muitos alunos não conseguiram ter acesso ao ensino a distância. Ainda no Brasil, 29% dos domicílios não têm acesso à internet, de acordo com dados da Pnad Contínua TIC de 2020, do IBGE.
Especificamente no Estado de São Paulo, após seis meses de paralização, no início de setembro, as escolas retomaram parcialmente as atividades presenciais em 120 cidades. Tanto a rede pública como a privada passaram a funcionar em sistema de rodízio de alunos, inicialmente para atividades especiais e suporte técnico aos estudantes. Para as aulas regulares, a retomada está prevista para outubro.
Para isso, algumas regras serão impostas, entre elas, haverá um limite de até 35% dos alunos na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental e de 20% nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. E, ainda, dependerá do Estado de São Paulo se manter na fase amarela do programa de retomada, a qual permite o funcionamento de bares, restaurantes, comércio e outras atividades não essenciais.
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