Tecnologia antiviral no transporte público
Mais segurança para quem depende dele em São Paulo
No final de outubro, o Governo do Estado de São Paulo anunciou uma novidade. De um total de 120 ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU/SP, inicialmente, 12 deles terão uma tecnologia antiviral nos bancos, balaústres e nas catracas. Trata-se de um revestimento com tecido que possui ação antibacteriana e antiviral, inclusive contra os micro-organismos envelopados, como são classificados os vírus influenza, herpes vírus e os coronavírus.
Os primeiros coletivos a receberem o acabamento antiviral pertencem à Viação Osasco, que circula na zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, está em produção material para revestir outros 200 veículos. Os ônibus antivirais são certificados pelas áreas e agências técnicas do governo, incluindo a Unicamp e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), que testaram a resistência física do produto e a eficiência antibacteriana e antiviral.
A solução foi desenvolvida pela ChromaLíquido Soluções Tecnológicas, em parceria com a Rhodia e com a TNS Nanotecnologia. O aditivo antiviral aplicado nos fios dos tecidos é produzido com nanotecnologia capaz de romper a camada de gordura do vírus, impedindo que ele se fixe na superfície. Além disso, os aditivos conseguem inativar o Sars-Cov-2, responsável pela Covid-19, a partir de 30 segundos de contato.
E, ainda, eliminar a contaminação cruzada, que ocorre quando a pessoa infectada com o vírus coloca a mão em uma superfície e, em seguida, outra toca no mesmo local, correndo o risco de contrair a doença. Lembrando que
a iniciativa não substituiu a necessidade do uso da máscara no transporte público, obrigatório desde maio, em todo o Estado de São Paulo.
O que você achou da iniciativa? Compartilhe:
Siga nosso podcast para receber minhas crônicas diariamente. Disponível nas principais plataformas: Spotify, Google Podcast e outras.