Comércio eletrônica em plena expansão
Modalidade conquista cada vez mais adeptos e o Brasil é uma referência
Um dos principais legados da pandemia foi a aceleração digital das empresas para manterem o relacionamento com o seu público, com o seu consumidor. Prova disso, foi o crescimento exponencial do comércio eletrônico. Os dados preliminares da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcom) mostram que de janeiro a agosto do ano passado, ele alcançou a marca de R$ 41,92 bilhões, um crescimento de 56,8% em relação a 2019 e muito acima da estimativa inicial que era de 18%.
Chama também a atenção é que hoje o Brasil é o 10º país em volume e relevância de comércio eletrônico no mundo e responde por 42% de todo o e-commerce B2C (Empresa para Consumidor) da América Latina, segundo o Emarketer, Instituto internacional de pesquisa e análise de comportamento e tendências econômicas em setores tech driven. São 150 milhões de internautas no país, em uma população de mais de 210 milhões de habitantes.
Conquistando cada vez mais adeptos, somente no primeiro semestre do ano passado, 7,3 milhões de novos consumidores ingressaram no comércio eletrônico, o que representa a mesma quantidade de novos brasileiros que passaram a fazer compras online no ano inteiro de 2019. E para este ano, as perspectivas continuam otimistas. Pelos cálculos da Ebit/Nielsen, as vendas online devem crescer 26% e alcançar R$ 110 bilhões.
Também é previsto aumento no número de pedidos, de 16%, chegando a 225 milhões, e do ticket médio, com uma expansão de 9% ou de R$ 490. As categorias que mais devem se destacar, conforme a Ebit/Nielsen, são: alimentos e bebidas, bebês e casa e decoração, entre outros. Tudo isso graças à digitalização de muitos processos das empresas, tanto que muitos varejistas aderiram ao WhatsApp como mais um canal de venda.
Para se ter uma ideia, o faturamento do online em 2020 representou mais de 10% do total do varejo brasileiro, mais do que o dobro do ano anterior (4,5%). Outro ponto a favor é que, atualmente, mais de 50% da população brasileira conta com acesso à internet 4G e o Brasil está na expectativa de implementação da tecnologia 5G, o que deve impulsionar ainda mais o comércio eletrônico.
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