Dia nacional do turismo

Fortemente impactado, a sua retomada está prevista para 2023

Em 8 de março é comemorado o dia nacional do turismo. A data foi oficializada em 2012, como uma referência ao pedido do Paraná, em 8 de maio de 1916, para que as terras junto às Cataratas do Iguaçu fossem desapropriadas e declaradas de utilidade pública para a criação de um parque, o que deu origem ao Parque Nacional do Iguaçu, em 1939. No Brasil, o turismo movimenta mais de 50 setores e responde por cerca de 10% do PIB de São Paulo. Com a pandemia, ele sofreu fortes impactos. A sua retomada está prevista para 2023.

Para se ter uma ideia da força do turismo, em 2019, a sua contribuição direta e indireta para a economia do país foi de aproximadamente R$ 600 bilhões, ou 7,7% do PIB, além da geração de 7,4 milhões de empregos, incluindo diretos, indiretos e induzidos, sendo o Brasil o 5º país do mundo que mais gera empregos no turismo, segundo o Ministério do Turismo.

No mesmo ano, o turismo paulista movimentou R$ 222,3 bilhões e somente na capital, 50 mil pessoas estavam envolvidas nesse setor. Também em 2019, a cidade de São Paulo registrou a melhor taxa de ocupação hoteleira dos últimos sete anos, de quase 69%. Com a pandemia, o cenário mudou totalmente. Entre janeiro e setembro de 2020, as empresas de turismo do Estado de São Paulo registraram uma queda de 46,5%, em relação ao mesmo período de 2019.

Em todo o país, pelos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, o turismo recuou 36,7% no ano passado, em comparação com 2019. E segundo a Braztoa, Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, as vendas caíram mais de 50% em relação aos R$ 19 bilhões apurados em 2019 e a perda de empregos no setor é estimada em 1 milhão de vagas.

Pelas previsões da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento real do setor deve encolher 9,7% neste ano e a volta ao nível pré-pandemia só deve ocorrer no segundo trimestre de 2023. A estimativa é de que a retomada acontecerá em três fases: em um primeiro momento, para destinos próximos às cidades de origem. Em um segundo, as viagens domésticas e por último, as internacionais.

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