Muro de vidro da USP será substituído por um corredor verde
Projeto está previsto para terminar em dezembro deste ano
Desde que foi inaugurado em abril de 2018, o muro de vidro da USP foi motivo de muita polêmica e discussões. Em pouco tempo, alguns painéis foram quebrados não por vandalismo, mas sim pelas trepidações, pela Cidade Universitária estar localizada em uma das vias mais movimentadas da cidade. Fora o número de pássaros que sofreu acidentes e, para contornar o problema, depois foram instalados adesivos para alertá-los. Agora, depois de quatro anos, o muro dará lugar a um corredor verde.
Ao todo, são mais de dois quilômetros de extensão do muro de vidro, sendo que pouco mais da metade está finalizada, um quarto não foi concluído, 240 metros estão com mureta de concreto e colunas de alumínio instaladas e 135 metros estão apenas com uma mureta de concreto. Segundo a USP, o projeto foi uma iniciativa do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo, custeado por mais de quarenta empresas privadas.
Para a substituição do muro, cujo projeto está previsto para terminar em dezembro deste ano, em um primeiro momento, cerca de 800 vidros que estiverem conservados serão mantido e a primeira etapa contemplará a instalação de gradis em quarenta e cinco espaços vazios, onde os vidros quebraram ou não foram colocados.
A ideia do corredor verde é integrar a universidade com a marginal, e favorecerá o equilíbrio climático para a absorção de águas de chuvas, melhorando as condições de drenagem, além de servir como abrigo para a fauna. Pelo projeto, ele ocupará tanto a parte interna da raia quanto o lado externo na Marginal do Pinheiros.
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