As campanhas políticas estão por aí
Vai começar a correria, a sujeira e a baixaria que são as marcas registradas das campanhas políticas no mundo inteiro. O Brasil não é exceção. Só costuma ficar mais sujo e as baixarias pegam pesado.
A eleição municipal é a mais cruel, a mais violenta e a mais complicada. Em São Paulo, é mais difícil se eleger vereador do que deputado estadual. Quem é do ramo é quem conta.
Ao longo dos próximos meses vamos assistir de tudo, de padre e pastor mandando votar no candidato tal a gente distribuindo santinhos nas esquinas. Mas o que vale hoje é uma boa rede social. Entrar na internet e fazer a campanha através das várias possibilidades oferecidas têm sido o mais eficiente. Que o digam as últimas eleições…
As pesquisas apontam que, em São Paulo, está embolado. Pode ser. As pesquisas erram e erram feio, então é hora de esperar um pouco mais para ver o coelho que vai sair da cartola.
O curioso é que, como em eleição o que vale é voto na urna, temas que não têm nada a ver com a vida dos municípios estão entrando nas pautas dos candidatos. O primeiro é segurança pública, que é responsabilidade do Estado. Outro que vem quente são algumas posições presidenciais em relação à política externa. Vão cair matando.
Além disso, há um forte movimento para nacionalizar a eleição para prefeito da Capital, com a esquerda e a direita se jogando de ponta cabeça no angu com caroço que deve sair disso.
Pode mais quem chora menos. Uma velha raposa da política brasileira dizia que em eleição a única coisa feia é perder. Se, na época dele, a briga já era de chute abaixo da cintura, imagine agora, com os padrões éticos jogados na lama e sem nenhuma trava para barrar a turma. Alguém vai ganhar. A pergunta que fica é se vai mudar alguma coisa.
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