A campanha política está nas ruas

A campanha política está nas ruas, nas televisões, rádios, jornais e mídia eletrônica. As redes sociais nadam de braçada com as baixarias, fake news e o mais inventado para evitar a máxima da antiga raposa brasileira, que dizia que, em eleição a única coisa feia é perder.

Vale tudo e as regras que balizam os acontecimentos não são as do MMA ou do Kung-fu. Não, aqui vale chute em qualquer lugar, soco inglês, tiro de metralhadora e o que inventarem para derrotar o próximo.

Até outubro, tem muito chão para passar debaixo da ponte. Quem viver, ou sobreviver, verá. O resto será história, como acontece depois que o momento passa e o vencedor é aclamado pai dos pobres, protetor dos fracos e oprimidos e paladino da justiça.

Nem sempre as coisas acontecem assim, mas, tudo bem, agora estamos ainda no começo do começo, as turbinas estão aquecendo e a corrida de decolagem ainda não começou. Estão todos e todas na cabeceira da pista, tentando se colocar para sair na frente e isso requer dedicação, talento e estômago para engolir sapos e outros animais pouco palatáveis.

 Tanto faz, política é isso. Pode mais quem tem mais estômago, jogo de cintura e cara de pau. 

Torcer para todos os times é uma solução, como se dizer fanático por um só também. Para isso todos os candidatos têm marqueteiros que estudam as pesquisas e, em cima delas, tentam entender para onde sopram os ventos. Não é fácil. Uma palavra errada, nos dias de hoje, pode jogar fora anos de preparação. Tudo que candidato não quer é ser cancelado.

Quem acha que o pega para capar é na eleição de prefeito nunca viu uma eleição para vereador. Nela, o céu é o limite e os candidatos sabem. Então, entram de cabeça e que se dane o mundo. Quem aguenta o tranco somos nós, os eleitores que, em outubro, teremos que votar. 

___