Os musicais de São Paulo

[Crônica de 2 de junho de 2009]

São Paulo está consolidada como o grande centro de shows e espetáculos do país. O resultado tem sido nos finais de semana vir gente de todas as partes do Brasil para aproveitar a vida cultural e gastronômica da cidade.

Por conta deste público os restaurantes têm fila de espera e os teatros e casas de espetáculos plateia cheia. Na cola, os hotéis também ficam bonitos na foto, maximizando a lotação com pacotes especiais para este turismo específico.

Coisa de profissional, que não fica devendo nada para nenhum lugar do mundo, a vida cultural paulistana é rica, farta e gira o dia inteiro, com programas que vão de visitas a museus, passeios em parques, compras em shoppings, cinemas, teatros e espetáculos de noite, com um belo jantar a seguir e uma boa balada depois.

Festa pra ninguém botar defeito e que faz a cidade ficar aberta 24 horas, ininterruptamente.

Ao longo dos últimos anos a qualidade dos espetáculos oferecidos ao público mudou de patamar. Se igualou ao que existe de mais sofisticado, incluídos os shows e peças levados em Nova Iorque ou Londres.

A perfeição da montagem e da condução de cada peça, de cada show de cada musical, são baseadas no profissionalismo e na competência de atores, cantores e técnico capazes de brilhar em qualquer palco.

Quem ganha é o público. Ano a ano as apresentações e sofisticam. Ficam mais ricas e mais belas, conduzidas por gente de talento e do ramo que no fim também ganha, e muito.
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