Quando chove, chove
[Crônica de 7 de junho de 2004]
Não é mais época de chuva forte, e, no entanto, tem chovido como não choveu no verão, que é quando as chuvas deveriam cair com mais intensidade.
Que o tempo está mudando, não tem como negar. Para que lado vai a mudança é outra coisa. E quem disser que sabe, está chutando, porque ninguém nessa terra de Deus tem a mais vaga noção do que está acontecendo e do porquê?
Simplesmente está, e é o que o comum dos mortais sabe, ou entende.
Os meteorologistas podem explicar as frentes frias, os tornados, os furacões, as tempestades de granizo, que vai fazer frio ou calor. Mas mesmo eles, com anos de janela, não sabem por que está acontecendo, nem o fim disso tudo.
Pode ser uma nova era glacial, pode ser uma era de calor opressivo, pode ser o começo do fim do mundo. No pé que as coisas estão, tudo é possível, até Deus estar dando uma nova chance ao Brasil, trocando nossos políticos por riscos seguráveis, como os furacões, tornados e tempestades de granizo.
Com um pouco de sorte, pode ser. E aí vai ser bom para o país e para todos os brasileiros, que entrarão no primeiro mundo de cabeça erguida, pagando menos impostos e sustentando menos chupins.
Mas essa é uma visão parcial e localizada de um problema muito maior. As mudanças não são só aqui. No planeta inteiro acontecem coisas que não aconteciam até ontem.
Como recentemente dois cometas cruzaram suas rotas e aconteceu um alinhamento estranho no céu, fica a pergunta: será que algum anjo novo está nascendo?
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