As placas de aviso

[Crônica de 2 de fevereiro de 1998]

Cada vez mais as empresas em geral vão sofisticando sua sinalização gráfica, visando diminuir o número de acidentes que ocorrem em seu interior apenas por culpa da falta de uma placa indicando o risco existente.

Existem riscos de todos os tipos e graus. Desde uma escada com curva ao contrário, construída de acordo com as técnicas e cálculos empregados na construção das  curvas das ruas da capital, até cães ferozes, empregados e visitantes estão sujeitos a acidentes evitáveis dentro das instalações de milhares de empresas que necessitam somente de uma pequena placa para evitá-los, ou ao menos, minorá-los.

Neste sentido as papelarias têm em seus estoques dezenas de tipos de avisos autoadesivos, para serem colocados nos locais apropriados, facilitando a vida dos empresários responsáveis que sabem que acidentes não levam a nada de bom.

Mais ainda, já  existem dezenas de empresas de sinalização gráfica, que, de acordo com um amigo que tem uma, vão muito bem obrigado, crescendo por conta da consciência cada dia maior da importância de se evitar acidentes e erros dentro dos locais de trabalho.

É um desenvolvimento saudável da visão empresarial nacional e que, com certeza, tem também reflexos na qualidade dos produtos oferecidos, hoje, com controles muito mais rígidos do que há alguns anos.

Pois é neste sentido que quero trazer a minha contribuição ainda que modesta para melhorar um pouco mais este quadro tão positivo. É indispensável que alguém especializado desenvolva um novo tipo de placa, sinalizando um problema que é fruto direto do stress da vida nos dias de hoje.

“Cuidado elevador feroz!”

Eu não sei como este tipo de risco poderia ser sinalizado graficamente, mas é indispensável que o seja, e o mais rapidamente possível, para evitar que um novo trauma contribua de forma negativa para aumentar a lotação dos leitos superlotados dos nossos hospitais.

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