O mundo é belo

[Crônica de 14 de março de 2014]

Quem disser que não, nunca viu, nem pela televisão. A verdade é que o mundo é belo. Vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, diria o poeta que é uma rima, não uma solução. Mais vasta toda a imensidão.

Tem vulcão, tem terremoto, tem ciclone, tem furacão. Tanto faz, tem as matas, os mares, os rios. O amanhecer e o pôr do sol. Tem lua cheia e lua minguante, pra não falar na lua nova começando a crescer. Tem de tudo um pouco, ou muito. A questão não é essa. O que vale é que o mundo é belo e estar vivo vale a pena.

Tem gente que diz que não tem medo da morte e que não se importa em morrer. Confesso que estou ficando velho e nem por isso, na hora H, encontrei alguém com verdadeira vontade de ir embora.

O mundo é belo e a vida é uma dádiva boa. Até quando parece que não é. Se não fosse, não teríamos mais de 6 bilhões de seres humanos em cima da Terra.

O que são 6 bilhões de seres humanos comparados com as formigas? Não deve ser muito, mas não precisa ir tão longe, com certeza tem muito mais rato do que gente.

Eu não sei qual a sensibilidade dos ratos, ou das formigas, mas aposto que não tem pessoa que, de uma forma ou de outra, não se comova vendo o mundo.

Uma tempestade, a ressaca do mar, o pôr do sol tingindo o céu, a lua cheia tapando as estrelas. Tudo é lindo!

Como é linda uma árvore florida. Um bando de papagaios voando. Uma borboleta.

Mas não há beleza no mundo mais bela do que a mulher. Do que as formas da mulher. A mulher é a parte mais bela do mundo. Ela é a poesia e o seu mistério.

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