Dia da mulher

[Crônica de 10 de março de 2014] Se tem o dia da criança, do índio, da sogra, da amante, por que não haveria o dia da mulher? Uma resposta é que já tem o dia da mãe. Aí caberia dizer que nem toda mulher é mãe. Da mesma forma que…

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Eram paus e estão mortos

[Crônica de 13 de novembro de 2001] Araçá, Cambuci, Ibirapuera, Pinheiros, todos nomes designando algum tipo de pau, comum em São Paulo, quando a cidade ainda não era a metrópole antropófaga dos dias de hoje. Por incrível que pareça, esta cidade já foi pacata e pequena, tendo por volta de…

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Quarta-feira de Cinzas

[Crônica de 5 de março de 2014] O carnaval vem, esquenta e acaba. Quatro dias sem limites, de loucura, de festa, de falta de responsabilidade. De encontros e desencontros sem compromisso. De um amor, uma fantasia, um beijo de tchau e até nunca mais. Não sei, nunca soube e não…

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Fantasia de manacá

[Crônica de 16 de fevereiro de 2010] É carnaval. Tempo de festa. De sair fantasiado. De deixar a tristeza e as agruras de lado. De sambar. Lembrar os carnavais de quando éramos crianças e as pastoras ainda cantavam, mais lindas que Madalena. É por isso que vou me fantasiar. Me…

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O show das quaresmeiras

[Crônica de 23 de fevereiro de 2010] É o grande momento delas. O ano inteiro, elas se guardam para alegrar a época triste da penitência pelo suplicio do Cristo. Quaresma. Quarenta dias de sacrifícios em nome da purificação da alma, na lembrança do martírio do filho de Deus pela redenção…

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O azul do mar começa a mudar de cor

O mar é azul, o mar é verde, o mar é cinza, o mar é negro. O mar tem várias cores, depende do fundo, das algas, do sol, da lua, do que fazem com ele. Isso mesmo, do que fazem com ele. O mar bem tratado retribui, limpo, com águas…

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A festa é uma festa

[Crônica de 2 de março de 2009] Carnaval. Hora de sair do armário, de viver as ilusões, de colocar o bloco na rua e só voltar na Quarta-Feira de Cinzas, torto, mas feliz, com a sensação do dever cumprido e uma dor de cabeça que não há remédio que conserte….

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A solução é o metrô

São Paulo não anda mais. Se sem chuva já é quase impossível, com chuva a vaca vai para o brejo e a cidade trava. Como tem chovido com vontade, também tem parado com vontade e aí o jeito é ter paciência e entregar a alma a Deus porque o corpo…

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São Paulo anda sozinha

Desde seu primeiro começo, São Paulo sempre fez o que quis, independentemente do que seus governantes quisessem. A pequena vila perdida nos campos de Piratininga se juntou com Santo André da Borda do Campo; recebeu os jesuítas que subiram a Serra do Mar para catequisarem os indígenas; viu o colégio…

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Da Florêncio de Abreu e de outras saudades

[Crônica de 24 de fevereiro de 2004] Eu comecei a descobrir o centro velho de São Paulo em 1972, quando fui cursar a Faculdade Direito do Largo de São Francisco. A faculdade por si só foi, mais que um descobrimento, uma revelação, que em cinco anos se mostrou apenas como…

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