O quase parque

[Crônica de 11 de julho de 2000] O parque Vila Lobos ameaça ser, mas ainda não é. Por enquanto ele é um quase parque, alguma coisa a caminho de ser um parque, mas que não chegou lá e ainda vai demorar para chegar. Tem muito que precisa ser feito para…

Continuar lendo

Dia dos Pais

[Crônica de 6 de agosto de 2004] Dia 8 de agosto é o Dia dos Pais. Depois do dia da mãe, do dia da criança, do dia da vovó e do dia da sogra, nada mais justo que o pai ter um dia para ele também. Eu só não sei…

Continuar lendo

Momento único

[Crônica de 8 de setembro de 2003] Marte brilhava praticamente sozinho no céu. Uma ou outra estrela ousava enfrentar o planeta, semiescondida pelos confins distantes dos diferentes horizontes. Dono do céu, Marte brilhava intensamente, como um farol avisando a Terra da proximidade atual dos dois astros e dos riscos de…

Continuar lendo

A Rua Ásia

[Crônica de 31 de março de 2009] A Rua Ásia seria uma simpática e pacata rua de bairro de classe média, não fosse ser usada como chegada para a Rua Lisboa. A ironia volta 500 anos no tempo. Era por Lisboa, depois de Vasco da Gama e da queda de…

Continuar lendo

As tipuanas no inverno

[Crônica de 19 de julho de 2007] O inverno, até quando faz calor, como acontece nos invernos brasileiros, é a estação em que o verde seca, perde o brilho, como se a intensidade da vida ficasse mais fraca. A grama perde o viço, as folhas das árvores caem ou amarelecem…

Continuar lendo

O bairro das Palmeiras

[Crônica de 4 de fevereiro de 2009] O Butantã poderia ter outro nome, sem que perdesse o referencial do bairro. Localizado nas várzeas do Pinheiros e cortado pelo Pirajussara, é área de enchente, tendo sido palco de grandes eventos até alguns anos atrás. Formado por terreno baixo em relação à…

Continuar lendo

A perda do passado

[Crônica de 2 de novembro de 2005] De repente, sem doença ou amnésia de qualquer natureza o passado da pessoa vai embora, arrancado pelo vento, pela chuva, pela inundação, arrastado nos destroços da casa, da alma vendo a tragédia de longe, no corpo posto a salvo, mas só em parte….

Continuar lendo

Para esquecer as coisas ruins

[Crônica antiga de 11 de agosto de 2000] São umas poucas semanas por ano. Mal e mal chega a um mês, mas durante este curto espaço de tempo, que coisa linda! Que maravilha ver a cidade tomada pelas flores das azaleias colorindo os jardins, dando vida ao cinza e escondendo…

Continuar lendo

Três assaltos em um mês

Pois é, tem gente que acha que a violência está diminuindo. Aliás, algumas estatísticas recentemente publicadas mostram isso, mas entre o que elas mostram e o que a população sente vai um espaço enorme e, lamentavelmente, no sentido negativo da sensação. A população não se sente mais segura e muito…

Continuar lendo

Os periquitos

[Crônica de 3 de março de 2006] Quem mora em São Paulo, ao longo dos últimos anos, vai se familiarizando com as aves de todos os tipos que trocaram as matas e os campos pela vida fácil na cidade grande, rica em lixo que para elas é alimento da melhor…

Continuar lendo