Nós estamos todos loucos

[Crônica antiga de 9 de dezembro de 1997] A cada dia que passa eu me convenço que nós estamos todos loucos e que não há exceções para confirmar a regra. A regra é ampla geral e irrestrita, admitindo apenas variações nas formas e graus de loucura; no mais, vivemos numa…

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A poesia, às vezes, passa depressa

[Crônica de 14 de agosto de 1998] A hora do almoço deveria ser uma hora de descanso, de calma, e de introspeção, para se dar graças a deus pelo alimento recebido. Deveria ser um instante de trégua na luta pela vida. Um momento em que os homens de boa vontade…

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O momento das sibipirunas

O amarelo das flores das sibipirunas não tem nada a ver com o amarelo adotado por gente que diz que a terra é plana e as vacinas matam. Também não tem nada a ver com a seleção brasileira e seus seguidos vexames. Tem menos ainda com o amarelo piscante dos…

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A Diógenes Ribeiro de Lima

[Crônica de 5 de novembro de 2007] Quando eu era criança, ela se chamava Estrada da Boiada. Acho que pouca gente se lembra disso, mas esse era o nome da Diógenes Ribeiro de Lima, que corta o fundo do Alto de Pinheiros, meio avenida, meio rua, com muito mais movimento…

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Campeão mundial aos 100 anos

Você provavelmente nunca ouviu falar em Anton Biedermann. A maioria das pessoas, normalmente, nunca ouviu falar da maioria das pessoas. As exceções são, por exemplo, Pelé. Entre outros, encontrei um guarda de fronteira da antiga Alemanha Oriental que aprendeu português por causa do nosso gênio da bola. Ou Kennedy, o…

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Os novos heróis

Os novos heróis brasileiros não são os jogadores de futebol. Não, o Brasil faz tempo que não é mais o país do futebol. Nossos grandes heróis estão em outras praias, quadras e praças e fazem bonito no mundo inteiro. Falar do vôlei é chover no molhado. Faz décadas que as…

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Assaltos com motos

[Crônica de 18 de novembro de 2009] Alguns bairros paulistanos estão servindo de teste para um novo tipo de assalto. Os bandidos estão usando motos para assaltar especialmente mulheres, independentemente da idade. Vale de meninas saindo da escola, a donas de casas na terceira idade, quando abrem os portões para…

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Os sabiás de madrugada

Quando a concorrência aperta, a criatividade arruma uma saída. É preciso ser rápido, entender o ambiente e jogar com o imprevisto, com o inesperado, para dar a volta na bananeira e criar a nova realidade que muda tudo, que abre novas perspectivas e vira o jogo. Um belo dia, um…

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Que coisa melancólica

É triste, é muito triste ver um quadro melancólico como a seleção brasileira jogando. E é mais triste ainda ver o time perder vergonhosamente do Paraguai depois do técnico afirmar do alto de seu pedestal, com a empáfia dos medíocres, que o Brasil estará na final da próxima Copa do…

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O pedaço mais singelo

[Crônica de 15 de fevereiro de 1998] São Paulo é um mar que se espraia por mais de 1.000 km, em todas as direções, morro abaixo e morro acima, numa bagunça urbana espantosa, que mistura e separa, atraindo os opostos e criando quadros únicos, um mais inusitado do que o…

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