Arquivo de tags para "Crônicas da Cidade"
Uma boa notícia para nossas crianças
Finalmente uma boa notícia. Depois dos vexames do futebol nacional, da queda do Mercosul, do número espantoso de crianças e jovens internados por causa de queimaduras, do crescimento ser menor do que precisaria ser, finalmente uma boa notícia. E boa mesmo. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde,…
O ipê florido
Muitos anos atrás, eu ganhei uma muda de ipê num evento da Rádio Eldorado com o Projeto Pomar. O Parque Bruno Covas ainda não tinha nome, as margens do Rio Pinheiros estavam começando a ficar verdes, com as árvores plantadas pela inciativa do Fernão Mesquita, então diretor do Jornal da…
Quem sabe onde fica?
[Crônica de 11 de março de 2005] São Paulo tem a avenida Francisco Matarazzo, a passarela Ciccillo Matarazzo e a rua Matarazzo. Uma não tem nada com a outra, exceto o sobrenome famoso. Nem perto elas são. Cada uma está de um lado da cidade e com certeza tem gente…
As azaleias estão floridas
As azaleias estão floridas. Nada de errado. É a época delas florirem, então não estão fazendo mais do que seguir a ordem natural das floradas que enfeitam São Paulo ao longo do ano. Ao contrário dos ipês, com quem as azaleias disputam a atenção da população, as azaleias não são…
Sorte faz parte do jogo
Digam o que disserem, sorte faz parte do jogo. É o caso do goleiro ruim, mas que tem sorte, e do goleiro bom que não tem. Com o primeiro, a bola bate na trave e vai para fora, com o segundo a bola bate na trave, volta, bate nas costas…
As estações mudam de cara
[Crônica de 26 de fevereiro de 2003] São Paulo tem algumas estações de trem deslumbrantes, construídas no auge do ciclo do café pelas diferentes estradas de ferro que passavam pela cidade, justamente transportando as safras entre as fazendas e o porto de Santos. As duas mais belas e mais importantes,…
Ninho de estrelas
[Crônica de 22 de fevereiro de 1997] Mais bonito do que o chão de estrelas onde “tu pisavas os astros distraída” só um ninho de estrelas. Um ninho onde as pequenas estrelas fossem chocadas, para depois de um certo tamanho, já capazes de brilharem sozinhas, saírem pelo universo, integrando uma…
Trinta anos atrás
[Crônica de 15 de julho de 1998] Trinta anos atrás era inverno e de noite fazia muito frio na nossa fazenda de Louveira. Estávamos quase todos os primos lá, sob a guarda de minha mãe e de minha tia Vera, porque um tio avô estava muito mal e o melhor…
O ônibus atômico
[Crônica de 18 de setembro de 1997] Depois de mais de 90 tiros, alguns a favor, mas a maioria contra o que causou danos de monta, o ônibus atômico, que varou a madrugada paulistana, dirigido por um homem com todas as condições de substituir Ayrton Senna no imaginário nacional, acabou…
Ir ao cinema, ora ir ao cinema
[Crônica de 29 de janeiro de 2002] Ir ao cinema durante as férias deveria ser um prazer. Afinal, a cidade fica mais vazia, mais fácil de andar, sem a loucura neurótica dos dias normais do resto do ano. Inclusive, eu já tinha falado sobre isto. Deveria, mas não é. Ou…