Somos todos loucos?

Será que nós todos somos loucos? Se não somos, qual o sentido de morar num caixote gigante, com 11 milhões de pessoas dividindo o espaço e mais 11 milhões navegando em volta, com vontade de entrar? São Paulo é isso: uma caixa gigante que, em vez de ter sardinhas, tem…

Continuar lendo

Um trauma sem cura

É inacreditável, mas o Brasil tem mais de 45 mil pessoas desaparecidas. Não é um fenômeno nosso, pessoas desaparecem no mundo inteiro. Algumas são encontradas, outras somem sem deixar rastro. Diariamente, no Brasil, somem 25 pessoas. É um número alto e as causas vão de assassinatos a acidentes, passando por…

Continuar lendo

Um pouco de carinho faz bem

O paulistano está completamente sem paciência. A irritação é parte da rotina, tanto faz sexo, gênero, time de futebol ou religião. Um minuto é uma eternidade. Ninguém pode perder um minuto sob risco de maldições terríveis, lançadas pela bruxa do pé de moleque contra quem tiver paciência, for educado, respeitar…

Continuar lendo

Nós estamos todos loucos

[Crônica antiga de 9 de dezembro de 1997] A cada dia que passa eu me convenço que nós estamos todos loucos e que não há exceções para confirmar a regra. A regra é ampla geral e irrestrita, admitindo apenas variações nas formas e graus de loucura; no mais, vivemos numa…

Continuar lendo

A poesia, às vezes, passa depressa

[Crônica de 14 de agosto de 1998] A hora do almoço deveria ser uma hora de descanso, de calma, e de introspeção, para se dar graças a deus pelo alimento recebido. Deveria ser um instante de trégua na luta pela vida. Um momento em que os homens de boa vontade…

Continuar lendo

O momento das sibipirunas

O amarelo das flores das sibipirunas não tem nada a ver com o amarelo adotado por gente que diz que a terra é plana e as vacinas matam. Também não tem nada a ver com a seleção brasileira e seus seguidos vexames. Tem menos ainda com o amarelo piscante dos…

Continuar lendo

A Diógenes Ribeiro de Lima

[Crônica de 5 de novembro de 2007] Quando eu era criança, ela se chamava Estrada da Boiada. Acho que pouca gente se lembra disso, mas esse era o nome da Diógenes Ribeiro de Lima, que corta o fundo do Alto de Pinheiros, meio avenida, meio rua, com muito mais movimento…

Continuar lendo

Campeão mundial aos 100 anos

Você provavelmente nunca ouviu falar em Anton Biedermann. A maioria das pessoas, normalmente, nunca ouviu falar da maioria das pessoas. As exceções são, por exemplo, Pelé. Entre outros, encontrei um guarda de fronteira da antiga Alemanha Oriental que aprendeu português por causa do nosso gênio da bola. Ou Kennedy, o…

Continuar lendo

Os novos heróis

Os novos heróis brasileiros não são os jogadores de futebol. Não, o Brasil faz tempo que não é mais o país do futebol. Nossos grandes heróis estão em outras praias, quadras e praças e fazem bonito no mundo inteiro. Falar do vôlei é chover no molhado. Faz décadas que as…

Continuar lendo

Assaltos com motos

[Crônica de 18 de novembro de 2009] Alguns bairros paulistanos estão servindo de teste para um novo tipo de assalto. Os bandidos estão usando motos para assaltar especialmente mulheres, independentemente da idade. Vale de meninas saindo da escola, a donas de casas na terceira idade, quando abrem os portões para…

Continuar lendo